Cirurgia reconstrutora Vs. Cirurgia reparadora

20/10/2018

Por Danielle Karen e Isabela Maia

O termo cirurgia plástica origina-se do grego plastikos, que ao traduzir para o português significa reparar, moldar. Variados são os ramos da cirurgia plástica, dentre eles se encontra a fascinante área das cirurgias reconstrutoras que tem como objetivo corrigir lesões deformantes, defeitos congênitos ou adquiridos. Além de corrigir alterações do corpo, as cirurgias reconstrutoras possibilitam maior auto-estima e qualidade de vida. Estudos demonstram que reconstruções mamárias, bem como procedimentos semelhantes, proporcionam recuperação da autoimagem e superação do trauma causado pela doença.

Neste universo tão desafiador, há também as cirurgias reparadoras, as quais reparam o que está defeituoso, enquanto que nas reconstrutoras, se refaz o que está ausente. Dentre as possibilidades de tratamento incluem os enxertos, retalhos de diversos tipos, microcirurgias, implantes, próteses, dentre outros. Foram registradas 664.809 cirurgias reparadoras e reconstrutoras no último Censo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 2016, sendo as mais realizadas:

- Tumores cutâneos/pele (253.891): Retirada parcial ou total de lesões de pele, levando-se em consideração a patologia e a estética.

- Pós obesidade (68.379): É realizada após o emagrecimento, corrige o que sobrou de gordura e a flacidez cutânea.

- Reconstrução mamária (62.681): Tentativas de se restaurar as mamas, são realizadas normalmente após uma mastectomia devido ao câncer de mama.

-Revisão de cicatrizes (48.119): Visam a uniformização das cicatrizes de forma a se aproximar ao tom de pele e textura do paciente.

- Acidentes urbanos (31.053): Dependem do tipo e da gravidade do caso, podem ser necessárias após batidas de carro, agressões, quedas, etc.

- Ginecomastia (31.031): São procedimentos para reparar o crescimento anormal de mamas no sexo masculino.

- Queimados (31.024): São necessárias quando há queimaduras de secundo grau profundo ou terceiro grau, alguns casos demandam enxertos.

- Acidentes domésticos (23.426): São muito comuns, alguns exemplos são queimaduras, afogamentos, alergia, intoxicação, dentre outros.

- Fissuras lábiopalatinas (7.598): Estão incluídos nesse grupo pacientes com lábio leporino, no qual a fissura no lábio superior, e em casos de fenda palatina, que há a perfuração no "céu da boca".

Vale ressaltar que, como em todas as cirurgias, é fundamental que se reflita sobre a relevância do procedimento, além de se optar por um especialista que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica para que seja esclarecido as dúvidas e que se avaliem os riscos.

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